sexta-feira, 28 de março de 2008

Quase Líquido

A exposição "Quase Líquido", organizada pelo Instituto Itaú Cultural em São Paulo, aborda a degradação da vida nas cidades e das relações sociais. São de 22 obras entre vídeos, instalações, fotografias e montagens de 14 artistas.
Em "Experiência de Cinema", Rosângela Rennó, projeta imagens em uma tela de fumaça. "Sala de Estar", de Tatiana Ferraz e Louise Gans, registra um nada agradável piquenique às margens de um córrego do Tietê. O grafiteiro Zezão traz o vídeo "Suco Gástrico", sobre a produção de seus grafites nos esgotos e córregos de São Paulo. Outro vídeo, "Inventário das Pequenas Mortes (Sopro)" acompanha a "vida" de uma bolha de sabão. A instalação de Hector Zamora, "Sensível Perturbação", usa ventiladores de teto. Quase sem se fazer notar, "Ralo", de Débora Bolsoni utiliza juta e lã. Diferente dessa, a gigante "Quase Sólido - Lanças", também de Débora, está na fachada do instituto.
Mas o principal destaque não está no Itaú Cultural. Mais uma vez, Eduardo Srur escolhe um rio para chamar a atenção sobre o problema da poluição. Ao longo de um quilômetro e meio, na Marginal Tietê, entre as pontes da Casa Verde e do Limão, 20 garrafas pet gigantes, coloridas e infláveis foram colocadas pelo artista. Impossível não ver e pensar no assunto.

"Quase Líquido"
Itaú Cultural - Av. Paulista, 149 e Marginal Tietê.




Fotos: Divulgação e Leo Caobelli /Folha Imagem.

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