terça-feira, 30 de junho de 2009

Golpe de Vista - Op Art



M. C. Ersher



Alexander Calder



Victor Vassely



Victor Vassely



Bridget Riley



Ingeborg Sant'Angelo



Bridget Riley












  Patricia Urquiola


Op Art explora a falibilidade do olho e utiliza a ilusão, provocando a participação involuntária do espectador. Uma de suas influências é o trabalho do ilustrador holandês Maurits Cornelis Ersher. Geralmente abstrata, provoca a sensação de movimento ou vibração. Surgiu na década de 30 e ganhou maior destaque a partir dos anos 50.
Na década de 60 tornou-se tão popular que influenciou a moda e o design. A exposição The Responsive Eye (O Olho que Responde), realizada em 1965 em Nova York, promoveu muitos dos artistas deste estilo. Entre eles, Alexander Calder, Youri Messen-Jaschim, Victor Vassarely e Bridget Riley. Agora, a Op Art reconquista espaço com a produção de artistas como Marina Apollonio, Friedrich A. Lohmüller, Patrizia Urquiola.

Friedrich A. Lohmuller

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Moonwalking in Heaven





Não me considero um fã de Michal Jackson. O festival de polêmicas e esquisitices diminuiu a admiração pelo artista. Mas o cara fez a tal Revolução Pop na história da música.
Quando garoto , não perdia o psicodélicfunk desenho animado Jackson Five. "Music and Me" era uma das mais esperadas pra dançar "junto" com a namorada de "bailinho", no início dos 70. "I' ll Be There" e "One Day in Your Life" me faziam chorar as melancolias de adolescente. Requebrei o corpitcho com "Blame It on the Boogie", "I Want You Back" e "Don't Stop Till You Get Enough". Sempre saí cantando "Billie Jean" feito um besta. E hoje, descobri uma das antigas que passou batida todo este tempo, "Dancing Machine".

Aquela Pantera Loira

O poster na parede

O famoso penteado

A Pantera em ação

Em 76 uma loira vira ícone de uma época. Farrah Fawcett ganhou destaque a parede do quarto de todo adolescente. E aquele cabelo, copiado em cada salão de beleza do planeta.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Para Laurent e Adilson























Carnaval em Madureira - Tarsila do Amaral - 1924

Naturezas de Tarsila






Matine




Quando eu era moleque, apareceram os maluquetes roqueiros aí de cima na tela da tv Admiral, imagem preto & banco. Então, um rock genial entrou lá em casa. Agora, vou rever tudo isso no filme Loki - Arnaldo Baptista, documentário produzido pelo Canal Brasil, com direção de Paulo Henrique Fontenelle. E ver o que o homem mutante está criando.

Mais: www.canalbrasil.com.br/loki

Olhar do Cinema IX





Bette Davis
All About Eve - Joseph L. Mankiewicz - 1950.

"Fasten your seatbelts. It's going to be a bumpy night."

Um clássico perfeito e imperdível, lançado pela Cinemateca Veja. Tá nas bancas.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Olhar do Cinema VIII















Marty Feldman
Young Frankenstein - Mel Brooks - 1974.

" - What hump?"

2014 -Um novo tempo também para o torcedor


Recife cria uma cidade




Porto Alegre resgata o Guaíba


Velha torcida


Novo Maracanã

Sessenta e quatro anos depois, o Brasil realiza uma nova Copa do Mundo. A maioria das cidades sedes vislumbram a chance de uma renovação urbana. Grandes projetos que vão além da reforma de estádios foram apresentados, como em Porto Alegre e Recife. Enfim modernidade.
O que talvez não chamou a atenção da FIFA, ao menos por enquanto, são as cenas de violência entre torcidas rivais. Um país sede da Copa do Mundo tem o dever de resolver este problema. Caso contrário, não merece realiazar o evento. Até quando ir a um jogo de futebol será um risco de vida?
Um jogo de futebol não passa de um momento de diversão, lazer, entretenimento. E tudo anda tão absurdo que a saída encontrada, até agora, é permitir a presena de apenas uma torcina nos estádios durante o jogo. Cadê o espetáculo? Onde está a graça? É de causar pena.

domingo, 7 de junho de 2009

Edinburgh - Muito mais que wiskey e gaita de fole

Princess Street Gardens


King’s Cross Station. Norte de Londres. Pela frente, cinco horas de trem até Edimburgo. No caminho, usinas termoelétricas, York, pastagens monótonas, Newcastle, campos de golfe, falésias de tirar o fôlego, Berwick-upon-Tweed.
Com três mil anos, Edimburgo traduz a história, cultura e personalidade da Escócia. A arquitetura, pesada e escura, se transforma e ganha beleza com o sol. Uma dica. Pare sobre a North Bridge durante o pôr do sol e espere as luzes da cidade acenderem. Depois disso, entre um pub e levante um brinde com o melhor malte escocês em nome da felicidade. É num lugar assim que se faz contato com a famosa simpatia escocesa.
Depois de entrar no espírito da cidade, é hora de conhecer seus detalhes. Castle Rock é um vulcão extinto. Local de origem da cidade por volta de 850 AC. Tribos celtas escolheram o lugar por sua capacidade de defesa contra ataques inimigos.
Dominando a paisagem, o castelo de Edimbugo, construído a partir do século XII, serviu de fortaleza, palácio real, guarnição militar e prisão. Hoje, é o mais concorrido ponto turístico da Escócia. Entre canhões, torres, masmorras, sentinelas e portões em pesado estilo medieval, as principais atrações são St. Margareth’s Chapel, a mais antiga da cidade. No Great Hall, uma famosa coleção de armaduras, escudos e armas.
Imperdível também é o palácio construído no século XV. Ali viveu Mary Stuart, rainha executada em 1587. No palácio são guardadas as jóias da coroa escocesa e a Stone of Destiny, um bloco irregular de arenito onde os reis escoceses colocavam os pés durante a coroação. Desde 1296, este símbolo ficou guardado por 700 anos na Abadia de Westminster, em Londres, depois de ser roubado pelas tropas do rei Edward I. Das muralhas é possível ver de diferentes ângulos o charme de Edimburgo.
Caminhe sem pressa pela Royal Mile, um longo passeio que concentra vários prédios públicos, monumentos, igrejas e lojas que vendem porcelanas, cristais, bijuterias, objetos de prata e malhas e o famoso kilt, usado com orgulho pelos escoceses.
Na Royal Mile também tem história e tradição. Próximo ao Castelo fica o Scotch Whisky Centre com as melhores marcas da bebida nacional da Escócia. Quase em frente está a Outlook Tower, um observatório com privilegiada vista da cidade. Descendo a Royal Mile estão a Gladstone’s Land e Lady Stair’s House, duas construções do século XVII. Mais abaixo, a Sgnet Library, St. Giles Cathedral, Parlament House e o Museum of Childhood, e seus brinquedos originais. No fim do passeio, Holyhood Palace, residência real construída por James V, em 1498.
No século XVIII começou a construção da New Town, bairro projetado com ruas largas e agradáveis jardins. É nesta parte da cidade que fica a Rose Street com inúmeros pubs, restaurantes, bares com mesas na rua. Ao lado Princess Street está o Princess Street Gardens, um parque com belos jardins com uma vista impressionante para o Castelo. Sente em um banco até o sol se esconder por trás das muralhas e você vai entender o porque.



Princess Street


Carlton Hill é outra montanha na paisagem de Edimburgo. É dela que se tem a melhor vista da cidade e onde está o National Monument, construção inacabada que lembra o Partenon em Atenas. A Arthur’s Seat tem trilhas e passeios perfeitos para uma caminhada. A montanha, formada por uma erupção há 325 milhões de anos fica dentro do Holyhood Park, o maior e mais bonito de Edimburgo.
O Royal Botanic Garden, localizado ao norte de New Town, o jardim botânico foi construído em 1820. Várias estufas recriam micro climas de diversos ambientes do planeta. Para ver o mar siga até Leith, porto muito popular, com bons restaurantes e bares.
Edimburgo tem muito mais a oferecer. Em agosto acontece o Festival Internacional de Edimburgo, o mais concorrido evento da cidade que reúne, desde 1947, música clássica e tradicional, ópera, dança e teatro. E, quando chegar a hora de voltar para casa, tenha certeza que você leva Edimburgo no coração.


Edimburg Castle