O samba era a arte de Heitor dos Prazeres. Ou melhor, as artes. Além de compor, tocar e cantar, o carioca pintou o samba. Bom no clarinete e no cavaquinho, marcava presença nas macumbas e rodas de samba primordiais que aconteciam na casa de Tia Ciata. Vem daí o tema central de sua pintura colorida e ingênua. O povo em reuniões alegres ao ritmo do samba, do carnaval ou, com algumas variações, do frevo de Pernambuco.
Heitor começa a pintar como autodidata por volta de 1937 e na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, ganha o 3º lugar para artistas nacionais com o quadro Moenda. Dois anos depois, é homenageado com uma sala especial na 2ª Bienal. Em 1954 cria cenários e figurinos para o Balé do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Sua primeira exposição individual acontece somente em 1959.
Frevo
Passos de Samba - 1949
O Flautista e o Ritmista - 1964
Ritual de Umbanda - 1959
Cena Carioca
Samba nos Arcos da Lapa - 1964
Ensaiando o Show - 1963
Frevo no Samba - 1964
Samba em Terreiro
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